quinta-feira, 8 de agosto de 2013

TEATRO

O TEATRO DO ABSURDO NO BRASIL
O denominado TEATRO DO ABSURDO  teve seu início com a obra de Samuel Beckett, escrita, em francês, durante apenas quatro meses (de outubro de 1948 a janeiro de 1949), "En attendant Godot" (ESPERANDO GODOT, .   Segundo o próprio Autor, esse trabalho foi  o escape da "horrível prosa" a qual vinha trabalhando sem êxito. No meio de crises depressivas, o teatro poderia ser a solução: "minha vida estava muito triste, eu pensava que o teatro seria uma diversão".
A peça  foi escrita em uma fase delicada da vida de Beckett, ou seja em um perído  em que o irlandês se encontrava em profunda depressão, desencadeada pela frenética ingestão de álcool.
Publicada apenas em 1952 e encenada pela primeira vez em 1953, no Teatro Babilônia, um pequeno teatro parisiense, a recepção do público foi repleta de sensação de estranhamento. O próprio diretor da sua primeira montagem, Roger Blin, confessou não tê-la entendido na primeira leitura. Quando encenada, metade das pessoas que ocupavam os 200 lugares do teatro saíram  nos primeiros 30 minutos da peça. A peça, porém, foi um sucesso instantâneo, programada para ser encenada trinta vezes, permaneceu em cartaz por aproximadamente 400 apresentações.

Em 1953, Beckett traduziu a própria peça para o inglês com o título "Waiting for Godot".

ESPERANDO GODOT NO BRASIL.

A peça de Samuel Beckett estreou no Brasil, pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP), com a direção de Alfredo Mesquita, em 1955. 

Porém a sua  primeira montagem profissional  só aconteceu em 1968, dirigida por Flávio Rangel., com Cacilda Becker no papel de Estragon.

e de seu marido Walmor Chagas, que fazia Vladimir.
 A  atriz, na segunda apresentação da peça, já um sucesso sem limites (isso em plena Ditadura Militar e sua censura ferrenha)  sofreu um aneurisma cerebral durante a apresentação do espetáculo e morreu após 38 dias em coma.

A comoção do público e do povo brasileiro em geral  na época foi marcante.  Conjecturou-se várias hipótese pelo grave incidente todas ligadas à repressão da ditadura  O ator Walamor Chagas, findo o trauma, e após vários meses, decidiu que em homenagem à sua esposa continuaria com a encenação. ESPERANDO GODOT . A peça,  não somente por esse fato lamentável, mas pelo teor de sua mensagem tornou-se um sucesso e um marco na dramaturgia no Brasil..  Após a peça, o teatro brasileiro alçou uma corrente de criação e interpretação  jamais imaginada.

SOBRE O AUTOR E SUA OBRA

Samuel Beckett nasceu numa família burguesa e protestante em 13 de abril em 1906.   

Ingressa no Trinity College de Dublin  (1923)  para se formar em Literatura Moderna, especializando-se em francês e italiano. Em 1928, meses após sua mudança para Paris, conhece JAMES JOYCE,

apresentado por um amigo em comum. Torna-se grande admirador do escritor, e sua obra posterior é fortemente influenciada por ele.

Após lecionar durante o ano de 1930 na Irlanda, Beckett volta no ano seguinte para Paris, fixando residência na cidade, e escreve sua primeira novela, “Dream of Fair to Middling Women” (publicada após a morte do autor, em 1993) Em 1933, Beckett retorna novamente a Dublin, pois, devido ao falecimento de seu pai, encarrega-se de cuidar de sua mãe.
Retorna a Paris em 1938, quando é marcado por dois acontecimentos de grande importância: fica gravemente ferido ao ser agredido por um estranho, que lhe desferiu uma facada no peito, e conhece Suzanne Deschevaux-Dusmenoil, com quem viveria o resto da vida e se casaria em 1961.
Depois da eclosão da Segunda Grande Guerra, vincula-se à resistência francesa, na ocasião da invasão de Paris pelo exército nazista, em 1941, juntamente com sua esposa. Durante os dois anos que Beckett esteve hospedado em Roussillon, ele indiretamente ajudou a Maquis (resistência francesa) a sabotar o exército alemão nas montanhas Vaucluse, embora ele raramente falasse sobre seu trabalho durante a guerra em sua  vida posterior.
  Afasta-se da resistência em 1942, quando ambos
( marido e mulher)  foram obrigados a fugir da França.

Samuel Beckett  morreu  em 22 de dezembro 1989, aos 83 anos, de enfisema pulmonar, exatamente cinco meses depois de sua esposa.   Foi enterrado no cemitério de Montparnasse.

A produção beckettiana foi um dos principais ícones do TEATRO DO ABSURDO que faz uma intensa crítica à modernidade.

Samuel Beckett  recebeu o Nobel de Literatura em outubro de 1969, enquanto em férias em Tunes com sua esposa Suzanne.   Prevendo que seu marido intensamente tímido e reservado  seria selado com a fama a partir daquele momento, Suzanne descreveu o prêmio como uma "catástrofe".

SUAS OBRAS

Eleutheria (1947; publicado em 1995)
En attendant Godot/Waiting for Godot (Esperando Godot) (1948; publicado em 1952)
Act Without Words I (1956)
Act Without Words II (1956)
Endgame (1957)
Krapp's Last Tape (1958)
Rough for Theatre I (fins de 1950)
Rough for Theatre II (fins de 1950)
Happy Days (1960)
Play (1963)
Come and Go (1965)
Breath (1969)
Not I (1972)
That Time (1975)
Footfalls (1975)
A Piece of Monologue (1980)
Rockaby (1981)
Ohio Impromptu (1981)
Catastrophe (1982)
What Where (1983)
Rádio[editar]
All That Fall (1956)
Embers (1959)
Rough for Radio I (1961)
Rough for Radio II (1961)
Words and Music (1961)
Cascando (1962)
The Old Tune (1963)
Televisão[editar]
Eh Joe (1965)
Ghost Trio (1975)
… but the clouds … (1976)
Quad I + II (1981)
Nacht und Träume (1982)
Cinema[editar]
Film (1965)
Prosa[editar]
Collected Shorter Prose 1945-1980 (1984)
As the Story Was Told: Uncollected and Late Prose (1990)
Romances e novelas[editar]
Dream of Fair to Middling Women (1932)
Murphy (1938; traduzida para francês, 1948)
Mercier and Camier (1946)
Watt (1953; escrita c. 1943; traduzida para francês, 1968)
Molloy (1951; original em francês; traduzida para inglês, 1955)
Malone Meurt (1951; traduzida para inglês como Malone Dies, 1956)
L'innommable (1953; traduzida para inglês como The Unnameable, 1958)
Comment C'est (1961; traduzida para inglês como How It Is, 1964)
Company (1980)
Ill Seen Ill Said (1982)
Worstward Ho (1983)
Ends and Odds: Plays and Sketches (1977)
Contos e textos breves[editar]
Assumption (1929)
Sedendo et Quiesciendo (1932)
Text (1932)
A Case in a Thousand (1934)
More Pricks than Kicks (1934)
Nouvelles et Textes Pour Rien/Stories and Texts for Nothing (1945-50)
Premier Amour/First Love (1945)
From an Abandoned Work (1954-55)
L'image/The Image (1958)
All Strange Away (19763-64)
Imagination Morte Imaginez/Imagination Dead Imagine (1965)
Assez/Enough (1966)
Bing/Ping (1966)
Sans/Lessness (1969)
Le Depeupleue/The Lost Ones (1970)
Fizzles (1973-75)
Heard in the Dark 1
Heard in the Dark 2
One Evening
As the Story was Told (1973)
La Falaise/The Cliff (1975)
Company (1980, adaptado para o teatro)
Stirrings Still (1988)
Nohow On (1989)
Ensaios[editar]
Proust (1931; publicado em 1989)
Disjecta: Miscellaneous Writing and a Dramatic Fragment (1983)
Poesia[editar]
Collected Poems in English and French/Coleção de Poemas em Inglês e Francês (1977)
Poèmes/Poems/Poemas (1979)
Collected Poems 1930-1978/Coleção de Poemas 1930-1978 (1984)
Referências
 McDonald, Rónán (ed). (2007), The Cambridge Introduction to Samuel Beckett, Cambridge University Press, Cambridge p17 a b c Samuel Beckett (em português). UOL - Educação. Página visitada em 21 de dezembro de 2012.
 Knowlson (1997) p304–305
 Knowlson (1997) p505.
Leitura adicional[editar]
Knowlson, James (1997). Damned to Fame: The Life of Samuel Beckett. New York: Grove Press


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

POESIA


POEMAS DO BECO
Introdução aos Poemas do Beco.
Os poemas que serão postados adiante foram escritos pelo poeta Luís Lago em uma época
em que todos nós desejamos esquecê-la.  Uma época aonde uma ditadura militar tolheu os passos e os pensamentos de todos nós.  Uma época que jamais há de retornar pois que TODOS somos outros. Eles, ignorantes malfadados, cresceram em pensamento e postura (será que cresceram mesmo???)  Nós permanecemos os mesmos.  Nossa fé na liberdade, na igualdade, na fraternidade.  A fome e a miséria, infelizmente, persistem.  Estamos longe do que sempre sonhamos e LUTAMOS. 
Ao mesmo tempo em que parabenizo esse (na época) o iniciante Poeta, hoje Autor desse nosso Blog MARAVILHOSO, parabenizo Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Glauber Rocha __ todos banidos e exilados para a fuga da morte.                         E também parabenizamos   nosso amado Geraldo Vandré.  Ei, Vandré, 

nos diga, de onde Você estiver, um pouco, um pouco só (E SERÁ MUITO) . Valeu a pena o que todos vivenciamos e sofremos por um Ideal hoje ainda que PARCIALMENTE realizado?
==Veralino Alavrenga, um pequenino crítico de Artes)


PRIMEIRO POEMA DO BECO (Abril de 1964)

Fiapos de chuva cortinando cores,
desejo de fuga escalando o Muro,
pedras transformando-se em estrelas puras,
rastros de satélites empoeirados de azul, gritos de Amanhã em frustrações de despertar,

E sexo com nojo e vergonha de ser sexo,

Flores manchadas de guerras mascando polem de sangue,
e apelos de paz na garganta dos fratricidas loucos,
dos fracos, 
dos desajustados fedendo à Sarjeta,

Submersão de almas e de  corpos,
enterro de mãos clamando purezas,
no Beco Simples porque desnudo,
no Beco Puro porque persiste-lhe a ânsia de viver.
de amar e ser amado sorrindo,
Amor.


GERMINAL

De repente tudo se fez calmo e apenas se ouviu um sopro leve de brisa morna e boa.
De repente, estrelas nasceram e desenharam um quê de vida na noite escura mas livre e eterna.
De repente, as flores se falaram e sorriram (pois as flores também possuem rostos e graça).

De repente a alma do poeta e dos vadios amedrontados sentiu a diferença das cores,
a compreensão das palavras mudas, o gesto parado do instante nascido,
e despertando
amou,
viveu,
chorou,
e rendeu de mãos postas
um verso à Eternidade.



FRUSTRAÇÃO

Fitei-me no espelho da e me vi desfigurado:
Um ponto com infinitas retas,
um plano mal arquitetado.

A chama dos meus olhos reflexou-se em prismas distintos,
e meus braços esticados 
em loucas e incertas medianas...
Espelho da vida?!
-- figuras falsas da geometria 
humana.

TRÊS TROVAS MAIS-QUE-IMPERFEITAS

(DEDICADO À MEIGA SARA FELDMAN)

1a.

Na noite fria,
Uma poesia nua.
Nos olhos do mendigo,
um desejo de lua.

2a.

 Minha alma
como aquela criança sem nome,
vai compondo sobre lixos
uma ciranda à fome.


3a.

No solo,
homens esperneiam-se e mastigam o pó.
Calma, minha gente, não é a morte:
é uma fuga. 
Uma fuga do medo...
Só!



FOLHA SOLTA


Folha solta
que voa
que soa
jamais
folha solta
um riso
que ecoa
escutará.
Folha solta 
no ar
à toa
um dia
irás.


ENCONTRO

O poeta doente olha o abismo profundo.
Hesita, treme, balança, medita.
........................................................................
O sol engole o tempo sem fim.
O poeta cai. (--- lá embaixo, um anjo azul o espera
sorrindo docemente).



sábado, 3 de agosto de 2013

CINEMA




MARIO MONICELLI: 

SUICIDOU-SE, RINDO DA PRÓPRIA VIDA.



     A genialidade de Monicelli foi fazer a plateia rir da própria miséria.
     Ele disse em 1999:  " A comédia italiana é um tipo muito específico de comédia.  Ela gira em torno de argumentos e temas dramáticos.  As histórias são trágicas, mas o ponto de vista é cômico e humorístico.  Os italianos enxergam a realidade e a vida dessa forma.  As histórias que fazem rir se originam sempre da pobreza, da fome, da miséria, da velhice, da doença e da morte.  São temas que fqazem os italianos rir."  
(O que Monicelli esqueceu de dizer é que não são só os italianos que assim se comportam).  
     Ele pertenceu a uma geração de gênios que fizeram o cinema italiano uma referência estética do século XX.
     O cineasta criou seu próprio tipo,sua marca registrada: melodrama das pessoas simples, na luta diária pela sobrevivência, usando para tanto quaisquer artifícios e subterfúgios à disposição, sejam eles dignos ou imorais,legais ou inconfessáveis.

     Longe do deslumbramento onírico de Fellini, dos cortes agudos de Visconti na decadência da aristocracia; muito além do experimentalismo de Antonioni, e da provocação explícita de Passolini, o cinema de Monicelli nos faz rir de nossa própria miséria.

     Mario Monicelli seguiu à risca sua receita cômica até o último ato, quando aos 95 anos, doente terminal de câncer de próstata, jogou-se do quinto andar de um hospital romano.  Era 29 de novembro de 2010.   Foi um vôo à liberdade, como nos fez ver em seus 60 filmes e mais de 70 roteiros: trágico,cômico e humorístico.
icelli seguiu à risca sua receita cômica até o último ato.   Foi um desfecho trágico e corajoso, digno do maior Autor de comédias do cinema italiano.  "Na comédia italiana, o final é sempre ruim",  ele costumava dizer.
Longe do deslumbramento onírico de Fellini, dos cortes agudos de Visconti na decadência da aristocracia; muito além do experimentalismo de Antonioni, e da provocação explícita de Passolini, o cinema de Monicelli nos faz rir de nossa própria miséria.
O cinema ficou órfão e empobrecido.

MARIO MONICELLI PERTENCIA A UMA GERAÇÃO DE GÊNIOS
QUE FEZ DO CINEMA ITALIANO UMA REFERÊNCIA DO SÉCULO XX.


     O cineasta aprendeu a fazer comédia dirigindo filmes do humorista Totó nos anos 1950.  Quando dominou o gênero para o voo solo.  Seu primeiro sucesso, "Os eternos desconhecidos"  (1958) com Vittorio Gassman, Claudia Cardinale, Marcello Mastroianni, Totó, é a história de cinco aparvalhados metidos numa tentativa desastrada de assalto.
 Em 1959, conquistou o Leão de Ouro do Festival de Veneza com A Grande Guerra,
sobre dois jovens, Gassman e Alberto Sordi, que fazem de tudo para escapar do serviço militar na Primeira Guerra Mundial.

Seguiram-se outros sucessos como Os Companheiros(1963) e Casanova 70 (1965), ambos com Marcello Mastroainni.   O reconhecimento mundial  veio em 1966 com "O incrível exército de Brancaleone" ,
a saga hilária de um cavaleiro medieval de araque (Gassman) numa versão bufa de Dom Quixote.
 "Meus caros amigos" é ainda considerado o filme mais engraçado de todos os tempos;  tudo gira em torno de um grupo de amigos (Ugo Tognazzi, Philippe Noiret, Adolfo Celi)
que vivem para se divertir;  são senhores sérios, engravatados e grisalhos que invadem festas, vão a velórios falar mal do defunto desconhecido, ou vão a concertos de vozes com canções desafinadas e de mau-gosto,
e estapeiam passageiros nas estações nos trens iniciando suas partidas.


     Monicelli fez parte de um cinema de realidade e de sonhos, em contracomposição à grandioloqência moralista hollywoodiana.  Era um cinema que ficará na saudade dos espectadores que aguardavam ansiosos a estreia de alguma nova obra-prima -- foram tantas!

     A Itália de hoje, dominada pelo espectro de Silvio Berlusconi & Cia. , é o retrato da decadência.  Culturamente, é uma sombra do passado.  Não é a pátria que Monicelli amou.  Quando ele pôs fim à própria comédia humana, restou um final triste. Um cinema mais que imperfeito.   Depois de Fellini, de Pasolini, de Rosellini, De Sica, Antonioni, e principalmente dele, o cinema italiano é uma lamentável insignificância.

FILMOGRAFIA.

Mario Monicelli realizou 54 filmes e 9 documentários.

Abaixo, nossa modesta desmonstração:

Mim della do ragazzi através de Paal, com Alberto Mondadori (1935) 
D'estate de Pioggia (1937) 
Casas do cerca de Totò (com Steno, 1949) 
Celebrità do la do diavolo do Al (1949, com Steno) 
Cani de Vita a Dinamarca (com Steno, 1950) 
Cavaliere do IL do arrivato de È! (com Steno, 1950) 
Ladri de Guardie e (com Steno, 1951) 
Totò e mim com referência aos di Roma (com Steno, 1952) 
Totò e le donne (Toto e mulheres, 1952, com Steno) 
Le infedeli, com Steno (1953) 
Proibito (1954) 
Ritmos do nostri do dei do eroe do Un (1955) 
Totò e Carolina (1955) 
Donatella (1956) 
Stregone do lo do medico e do IL (1957) 
Figli de Padri e (1957) 
Mim ignoti do soliti (grande coisa em Madonna Rua, 1958) 
A grande Guerra (1959) 
Risate di gioia (1960) 
Boccaccio '70 (1962 - segmento “Renzo e Luciana”) 
Mim compagni (organizador, 1963) 
Infedeltà de Alta (Infidelidade elevada, 1964, com Luciano Salce, Elio Petri e Franco Rossi) 
Casanova '70 (1965) 
Le destino (1966 -, com Mauro Bolognini, Antonio Pietrangeli e Luciano Salce) 
L'armata Brancaleone (para Amor e Ouro, 1966) 
A mulher e a pistola (1968) 
All'italiana do capricho (capricho Estilo italiano, 1968, com Mauro Bolognini, Steno, Pino Zac, cais Paolo Pasolini e Franco Rossi) 
Toh, nonna do la do morta do è! (1969) 
Alle Crociate de Brancaleone (Brancaleone nas cruzadas, 1970) 
Le coppie (1971, com Alberto Sordi e Vittorio De Sica) 
Mortadella do La (1971) 
Vogliamo mim colonnelli (1973) 
Popolare de Romanzo (1974) 
Miei de Amici (1975) 
Caro Michele (1976) 
Signori dos Signore e, buonanotte (1976, com Luigi Comencini, Nanni Loy, Luigi Magni e Ettore Scola) 
Flautim de flautim borghese do Un (1977) 
Viva Italia! (1977, com Risi de Dino e Ettore Scola) 
Engodo Anita de Viaggio (1979) 
Temporale Rosado (1979) 
D'albergo da câmera (1981) 
IL del marchese Grillo (1981) 
Atto II do miei de Amici (1982) 
Bertoldo, Bertoldino e Cacasenno (1984) 
Vite devido di Mattia Pascal do Le (1985) 
Femmina do sia do che de Speriamo (1986) 
Mim picari (1987) 
Malato do marito do ingenua e IL do moglie do La (1989) 
registi 12 por o città 12 (1989, documentável. Segmento “Verona”) 
Oscuro masculino do IL (1990) 
Rossini! Rossini! (1991) 
Serpenti de Parenti (1992) 
Amici do fottutissimi de Cari (1994) 
Paradiso de Facciamo (1995) 
Esercizi di stile (1996 - edile de Idillio do segmento) 
Topi di appartamento (1997, curto) 
Sporchi de Panni (1999) 
Magico do amico do Un: maestros Nino Rota do IL (1999, documentável) 
Vem o piove do fuori do quando (2000, a minissérie da tevê) 
È do mondo do altro do Un possibile (2001, documentáveis) 
Dalla Palestina de Lettere (2002, documentáveis) 
Domani do nostro de Firenze, IL (2003, documentáveis) 
Le del cor-de-rosa deserto (as rosas do deserto, 2006) 
Mim della do ragazzi através de Paal (1935) 
D'estate de Pioggia (1937) 
Diverte do si do granduchessa do La (1940) 
Brivido (1941) 
Móbil do è de donna do La (1942) 
Cortocircuito (1943) 
IL único di Montecassino (1945) 
Nera de Aquila (1946) 
Perduta de Gioventù (1947) 
La figlia del capitano (1947) 
Del do corriere do IL com referência a (1947) 
Follie por o l'opera (1948) 
Mim Miserabili (1948) 
Errante de L'ebreo (1948) 
Misterioso do cavaliere do IL (1948) 
Guerra do alla de Accidenti! (1948) 
Tradimento do IL (1949) 
Celebrità do la do diavolo do Al (1949) 
Casas do cerca de Totò (1949) 
Della Sila do lupo do IL (1949) 
Conte Ugolino do IL (1949) 
Cani de Vita a Dinamarca (1950) 
Soho Conspiração (1950) 
L'inafferrabile 12 (1950) 
Cavaliere do IL do arrivato de È! (1950) 
Brigante Musolino do IL (1950) 
Risposta de Botta e (1950) 
Sarda da vingança… (1951) 
Ladri de Guardie e (1951) 
Tizio, Caio, Sempronio (1951) 
Rovina do MI do che do l'amor de È (1951) 
Ngrato do núcleo '(1951) 
Tasse do alle de Accidenti!! (1951) 
Assassino do un do Amo (1951) 
Totò e mim com referência aos di Roma (1952) 
Totò e le donne (1952) 
Totò um colori (1952) 
Perdonami (1952) 
Poveri de Cinque no automóvel (1952) 
Gatti de Cani e (1952) 
Napoletano do Un turco (1953) 
Più comico spettacolo del mondo do IL (1953) 
Le infedeli (1953) 
Rusticana de Cavalleria (1953) 
Giuseppe Verdi (1953) 
Vinti de Guai ai (1954) 
Proibito (1954) 
Ritmos do nostri do dei do eroe do Un (1955) 
Totò e Carolina (1955) 
La donna più bella del mondo (1955) 
Donatella (1956) 
Stregone do lo do medico e do IL (1957) 
Figli de Padri e (1957) 
Mim ignoti do soliti (1958) 
A grande Guerra (1959) 
Risate di gioia (1960) 
Um tigre do della do cavallo (1961) 
Boccaccio '70 (1962 - segmento “Renzo e Luciana”) 
Dell'estate de Frenesia (1963) 
Mim compagni (1963) 
Casanova 70 (1965) 
Mim mariti do nostri (1966 - segmento do “marito di Olga IL”) 
L'armata Brancaleone (1966) 
A mulher com a pistola (1968) 
Toh, nonna do la do morta do è! (1969) 
Crociate do alle de Brancaleone (1970) 
Vogliamo mim colonnelli (1973) 
Bollito de Gran (1977) 
Miei de Amici (meu Amigo, 1975) 
Flautim de flautim borghese do Un (1977) 
Temporale Rosado (1979) 
D'albergo da câmera (1981) 
IL del marchese Grillo (1981) 
Atto II do miei de Amici (1982) 
Bertoldo, Bertoldino e Cacasenno (1984) 
Vite devido di Mattia Pascal do Le (1985) 
Femmina do sia do che de Speriamo (1986) 
Mim picari (1987) 
Oscuro masculino do IL (1990) 
Rossini! Rossini! (1991) 
Serpenti de Parenti (1992) 
Amici do fottutissimi de Cari (1994) 
Paradiso de Facciamo (1995) 
Sporchi de Panni (1999) 
Magico do amico do Un: maestros Nino Rota do IL (1999, documentável) 
Vem o piove do fuori do quando (2000, a minissérie da tevê) 
Le del cor-de-rosa deserto (as rosas do deserto, 2006) 
Mim della do ragazzi através de Paal, com Alberto Mondadori (1935) 
D'estate de Pioggia (1937) 
Casas do cerca de Totò (com Steno, 1949) 
Celebrità do la do diavolo do Al (1949, com Steno) 
Cani de Vita a Dinamarca (com Steno, 1950) 
Cavaliere do IL do arrivato de È! (com Steno, 1950) 
Ladri de Guardie e (com Steno, 1951) 
Totò e mim com referência aos di Roma (com Steno, 1952) 
Totò e le donne (Toto e mulheres, 1952, com Steno) 
Le infedeli, com Steno (1953) 
Proibito (1954) 
Ritmos do nostri do dei do eroe do Un (1955) 
Totò e Carolina (1955) 
Donatella (1956) 
Stregone do lo do medico e do IL (1957) 
Figli de Padri e (1957) 
Mim ignoti do soliti (grande coisa em Madonna Rua, 1958) 
A grande Guerra (1959) 
Risate di gioia (1960) 
Boccaccio '70 (1962 - segmento “Renzo e Luciana”) 
Mim compagni (organizador, 1963) 
Infedeltà de Alta (Infidelidade elevada, 1964, com Luciano Salce, Elio Petri e Franco Rossi) 
Casanova '70 (1965) 
Le destino (1966 -, com Mauro Bolognini, Antonio Pietrangeli e Luciano Salce) 
L'armata Brancaleone (para Amor e Ouro, 1966) 
A menina com a pistola (1968) 
All'italiana do capricho (capricho Estilo italiano, 1968, com Mauro Bolognini, Steno, Pino Zac, cais Paolo Pasolini e Franco Rossi) 
Toh, nonna do la do morta do è! (1969) 
Alle Crociate de Brancaleone (Brancaleone nas cruzadas, 1970) 
Le coppie (1971, com Alberto Sordi e Vittorio De Sica) 
Mortadella do La (1971) 
Vogliamo mim colonnelli (1973) 
Popolare de Romanzo (1974) 
Miei de Amici (1975) 
Caro Michele (1976) 
Signori dos Signore e, buonanotte (1976, com Luigi Comencini, Nanni Loy, Luigi Magni e Ettore Scola) 
Flautim de flautim borghese do Un (1977) 
Viva Italia! (1977, com Risi de Dino e Ettore Scola) 
Engodo Anita de Viaggio (1979) 
Temporale Rosado (1979) 
D'albergo da câmera (1981) 
IL del marchese Grillo (1981) 
Atto II do miei de Amici (1982) 
Bertoldo, Bertoldino e Cacasenno (1984) 
Vite devido di Mattia Pascal do Le (1985) 
Femmina do sia do che de Speriamo (1986) 
Mim picari (1987) 
Malato do marito do ingenua e IL do moglie do La (1989) 
registi 12 por o città 12 (1989, documentável. Segmento “Verona”) 
Oscuro masculino do IL (1990) 
Rossini! Rossini! (1991) 
Serpenti de Parenti (1992) 
Amici do fottutissimi de Cari (1994) 
Paradiso de Facciamo (1995) 
Esercizi di stile (1996 - edile de Idillio do segmento) 
Topi di appartamento (1997, curto) 
Sporchi de Panni (1999) 
Magico do amico do Un: maestros Nino Rota do IL (1999, documentável) 
Vem o piove do fuori do quando (2000, a minissérie da tevê) 
È do mondo do altro do Un possibile (2001, documentáveis) 
Dalla Palestina de Lettere (2002, documentáveis) 
Domani do nostro de Firenze, IL (2003, documentáveis) 
Le del cor-de-rosa deserto (as rosas do deserto, 2006)

sábado, 8 de outubro de 2011

FOTOGRAFIA

 
RETRATO DE UM
ARTISTA








Queremos  apresentar aos nossos amigos Visitantes uma figura marcante no campo da Fotografia:  German Lorca.

Nascido em 1922 no bairro do Brás, na capital paulistana, membro do pioneiro Clube de Fotografia de São Paulo, desde menino adquiriu um olhar agudo para as imagens do cotidiano de sua tão amada cidade. 


São Paulo em IV Centenário ~ G.Lorca, 1954
 Esse olhar foi ampliado pelas lentas das remotas máquinas fotográficas da Kodak, das Roller-Flex, das Leica,  para depois passar pelas Yashica, Canon, AssaiPentax, Nikon  da vida,  e mais outras e outras mais, até chegar às digitais de hoje.
Aos 89 anos, o Lorca já apresentou suas fotos sempre em P&B em diversas exposições e museus nacionais e internacionais.  Poderia dar-se por “esgotado”, mas o seu olhar agudo persiste, para o nosso deleite, para nossa emoção.
A enorme satisfação de conhecê-lo e tê-lo como tão grato Amigo,  deste então,  foi em 1982.  Tornou-se  nosso professor sempre detalhista, exigente e dedicado em nossos simplórios takes de fotografia e frames de Super 8.  Nunca fomos além de aprendizes, embora sejamos e seremos  eternamente grato pelas suas lições e exemplos.
Pedimos à ele permissão para presentear aos Amigos que visitam esse nosso Blog, uma pequenina gota de sua gigantesca obra.  Tomamos a liberdade de publicar algumas fotos dos anos 40, 50, 60 e 70.  Distante de um saudosismo barato, a escolha busca dizer a brutal transformação da Capital paulista, seja na degradação ambiental, seja na vilipendiação social e humana.  O modesto exemplo serve para todas as metrópoles brasileiras. Infelizmente.

Daqui mandamos ao Mestre um abraço.
Valeu, Lorca!

  
Barcos no Rio Tietê, 1949


Cena na Praça Antônio Prado, 1955
 
         Aeroportode Congonhas, 1957

Basílica de N.S. Aparecida, 1975

Cena cotidiana, 1953
Cena em uma rua no bairro paulistano do  Brás, , 1950

Dia de chuva em São Paulo, 1965

Cotidiano da capital paulista, 1948
Galinhas em um fundo de quintal paulistano, 1965

Malandragem, 1953
Reflexos, sem data
Concretismo, 1973
Composição, 1976

Composição, 1975